domingo, 11 de agosto de 2013

Graceling: o dom extraordinário, de Kristin Cashore.

Olá, pessoas!


  Hoje trago a resenha de uma aventura de fantasia medieval já publicada há algum tempo pela Rocco, mas que só consegui ler recentemente, pois além do preço um pouco salgado, eu raramente o encontrava nas prateleiras das livrarias. Até que um dia, depois de ter lido uma resenha de outro livro da mesma série, esbarrei com ele e aproveitando que estava com um desconto razoável na Saraiva, comprei e agora me pergunto por que não o fiz antes. Mas chega de enrolação e vamos à resenha!

  O mundo medieval criado por Kristin Cashore é dividido em 7 reinos (Midlluns, Lienid, Wester, Nander, Estill, Sunder e Monsea), a maioria governados por reis gananciosos, a maioria sempre em conflito. É no reino de Midlluns que conhecemos Katsa, uma garota forte e corajosa, mas que precisa controlar constantemente seu dom, pois ela é uma graceling. Os gracelings são pessoas que têm alguma habilidade especial, um dom. O de Katsa é matar. Uma exímia lutadora, Katsa pode matar facilmente com ou sem armas e, por isso, precisa sempre controlar sua raiva ou pode acabar usando seu dom sem pensar. Outra coisa que incomoda bastante a garota é o modo como as pessoas a olham, com medo e sem encará-la diretamente nos seus olhos, de cores diferentes – um azul o outro verde – a principal característica dos gracelings. Então qual não é sua surpresa quando ela conhece um garoto graceling de Lienid chamado Po, capaz de lutar com ela sem se ferir e encarar seus olhos tão profundamente à ponto de incomodá-la.

“(...) Katsa nem sequer esboçou um sorriso. Ela não matava, não se não houvesse necessidade. Uma morte não podia ser desfeita, e ela já matara o suficiente. Na maioria das vezes, em nome de seu tio.” (CASHORE, 2008, p. 16).

  A narrativa é em terceira pessoa – através do ponto de vista de Katsa e algumas vezes de Po –, a linguagem utilizada é simples e a leitura flui bem apesar de alguns erros de revisão, talvez decorrentes da tradução.
         Com um ritmo frenético e uma narrativa envolvente, o livro nos leva numa aventura de tirar o fôlego ao lado de Po e Katsa, a história tem um pouco de tudo: ação, aventura e romance. Eu não conseguia largar o livro até perceber que precisava dormir ou não acordaria no dia seguinte e era obrigada a parar de ler. Depois passava o dia seguinte ansiosa para poder continuar a leitura e reencontrar esses personagens maravilhosos, que já pareciam velhos amigos, e um cenário tão familiar que era como se eu o conhecesse de verdade. Foi uma sensação bem parecida com a que tive quando li A Corrida do Escorpião.

“Os olhos de Po voltaram a fixar-se e ele olhou para dentro dos seus. E então surgiu algo malicioso em seus olhos, e um sorriso. Quase como se ele soubesse o que ela estava pensando, exatamente o que ela concluíra sobre seus direitos à vaidade. O rosto de Katsa se fechou, e ela observou-o com uma expressão carrancuda.” (CASHORE., 2008, p. 122).

         Amei Graceling: o dom extraordinário, pois ele superou todas as minhas expectativas e já estou ansiosa pelo novo livro da autora: Fogo, que apesar de não ser uma continuação deste, se situa no mesmo mundo. Avaliei o livro com 5 estrelas no Skoob e o marquei como favorito. Recomendo muito a leitura, principalmente pra quem gosta dos gêneros fantasia e aventura.

  Eu normalmente não costumo ir atrás das outras capas dos livros em outros países, mas quando fui pesquisar uma foto no Google pra acompanhar esta resenha me deparei com uma incrível variedade de capas de diferentes países. Cada uma mais bonita que e outra, algumas até mais bonitas que a edição brasileira. Então resolvi postá-las juntas aqui pra vocês. 



Boas leituras e até a próxima!
^-^

Um comentário:

  1. Oxe Aninha, parece bem legal esse livro! Quem sabe eu não o leio?
    Beijo!

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