Essa é a primeira vez que faço
resenha de uma revista, mas vou usar basicamente o mesmo formato das resenhas
de livros, ou seja, nada de graaaandes críticas, apenas alguns comentários
sobre o que gostei ou não. No caso do nº 81 da revista de animes e mangás Neo Tokyo, eu tenho apenas bons
comentários.
Bom, apesar de gostar bastante de
animes e mangás eu não tenho o costume de comprar revistas sobre o assunto.
Quando tinha uns 10 anos e só podia assistir animes na TV eu até comprava uma
ou outra revista, mas depois que passei a ter internet em casa ficou muito mais
fácil ter acesso às informações que queria sem precisar gastar mais. Hoje só
compro essas revistas quando trazem um artigo sobre um anime que gosto muito
ou, como é o caso desta, é toda sobre um tema que gosto. Outros dois motivos
que me levaram a comprar a revista foram o preço (RS 6,90) e uma HQ (curtinha de 3 páginas) da Vivianne Fair, que saiu na sessão “Quadrinhos” dessa edição.
Mas agora chega de enrolação e vamos
à sinopse da Neo Tokyo nº 81 (é a
sinopse que está no Skoob,
mas fui eu que fiz):Kuragehime |
Com o título "Shoujo: o imaginário
feminino conquistando o Ocidente", esta edição da revista trás artigos que
tratam das várias faces dos animes e mangás shoujo. Trás também resenhas dos
animes/mangás Kuragehime, Usagi Drop, Rosa de Versalhes, Sailor Moon, Nodame
Cantabile, Clover, entre outros. Além das colunas Trivias, Prancheta, Conto,
Cosplay, Vitrine, Quadrinhos, Fanzine, Clique aqui e Bate papo.
O
que mais gostei foi que os artigos, além de bem escritos (pra uma revista de
entretenimento, claro) e descontraídos, tratam de animes e mangás de diferentes
subgêneros do shoujo. (Não lembra o que é? Pode filar do Post Especial #2, eu deixo. rsrsrs). Também gostei de conhecer
novos animes (como Kuragehime, Usagi Drop, Black Bird [mangá] e Paradise Kiss)
e até saber mais sobre alguns com os quais já tinha “esbarrado” por aí, mas não
tinha dado muita atenção (Rosa de Versalhes, Nana e Nodame Cantabile).
A revista também trás dois artigos interessantes
sobre o universo dos animes e mangás shoujo intitulados “O que sonham as meninas: uma análise sobre o shoujo mangá no Ocidente”
e “O retorno dos príncipes encantados”. O primeiro fala brevemente sobre o
surgimento e evolução do gênero no Japão e sua tímida chegada ao mercado
brasileiro, além dos motivos pelos quais vem ganhando cada vez mais espaço
entre as leitoras brasileiras. Enquanto o segundo discorre sobre uma das
personagens mais importantes do gênero shoujo: ‘o príncipe encantado’, ou pelo
menos o par perfeito com o qual toda garota sonha, comentando sobre a nova
tendência das autoras japonesas em criar personagens “lindos, doces e
maravilhosos, sempre, mas também ciumentos, possessivos e até mesmo sádicos”
(...) sempre prontos “a servir suas princesas, ainda que elas próprias muitas
vezes digam que não os querem”. (HACK, 2012, p. 30).
Nana |
Também há um artigo sobre Ai Yazawa –
autora dos mangás Gokinjo Monogatari, Paradise Kiss e Nana – e suas obras, e
outro sobre o Takarazuka, um grupo de teatro composto apenas por mulheres que
representam tanto os papéis femininos como para os masculinos e apresentam
musicais nos moldes americanos. Sobre a mangaká Ai Yazawa eu só tinha lido algo
por alto na internet, já o Takarazuka eu não conhecia (sabia apenas da
existência do teatro Kabuki, formado apenas por homens), mas gostei bastante
dos dois artigos.
Ainda tem a coluna Quadrinhos com a HQ de
curtinha, mas hilária da Vivianne Fair bem ao estilo das tirinhas e contos que
ela posta no Recanto da Chefa, intitulada “Jesse & Zack: crônicas da
caçadora e seu vampiro”.
Clover |
E pra “fechar com chave de ouro” a
revista trás um artigo sobre o anime shoujo que fez com que eu me apaixonasse
pelos desenhos japoneses: Sailor Moon; e outro sobre aquela que é considerada uma
das obras mais tristes do CLAMP: Clover. Sobre Sailor Moon nem tenho o que
falar, pois fez parte da minha infância, sendo o primeiro anime que assisti e
foi amor à primeira vista, depois dele não parei mais de assistir animes mesmo tendo
que esperar séculos até eles serem exibidos pelas emissoras de TV aberta. Já
Clover eu ainda não li apesar de ter baixado há algum tempo (infelizmente o
mangá ainda não foi licenciado no Brasil), pois fico com medo de entrar em DPL,
mas vi o AMV (produzido pela Madhouse) que dá uma ideia do “clima tenso” da
história.
Enfim, é isso. Gostei da revista e como ela não
é cara e tem periodicidade mensal é provável que eu compre outras edições caso
tratem de gêneros ou outros assuntos do universo dos animes e mangás que me
interessem.
Boas
leituras e até a próxima!
^-^
HACK, Renato. O retorno dos príncipes encantados. Neo Tokyo: a sua revista de animê e mangá, São Paulo, n. 81, p. 30-35, nov. 2012.
HACK, Renato. O retorno dos príncipes encantados. Neo Tokyo: a sua revista de animê e mangá, São Paulo, n. 81, p. 30-35, nov. 2012.
Não tenho o costume de ler mangá, então a maioria dos termos me deixou perdida. kkkk Acho a sua inciativa interessante, já que eu particularmente, não vejo muitas resenhas como essa. Vi muito o desenho da Sailor Moon e gostava, talvez com a revista eu me de bem tb.
ResponderExcluirBjs, @dnisin
http://diamanteliterario.blogspot.com.br/
Stop pq fiquei perdida rsrsrsrs
ResponderExcluirNao tenho costume de ler mangás e nem muito interesse, mas adoro as ilustrações. As vezes até procuro algumas na internet e fico namorando várias ahahahaha
Bjokas
Flavia - Livros e Chocolate
FELIZ Natal e um EXCELENTE 2013!
ResponderExcluirQue coisas boas preencham esta época natalícia e todo o novo ano. Estes são os votos da equipa do blog Snail Trail.