domingo, 15 de julho de 2012

Trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins (parte 2)


          

Olá, pessoas!

 
         Inicialmente a minha ideia era fazer uma resenha única da trilogia Jogos Vorazes, mas depois de pronta percebi que o texto ficou muito longo e cansativo. Por isso estou postando uma resenha para cada livro, separadamente. Então se, por acaso, eu dei a entender na resenha anterior que ela seria sobre a trilogia como um todo, foi porque eu redigi um texto só e depois o dividi em 3. Bom, explicações dadas vamos aos comentários do livro 2.
            No segundo livro da trilogia, Em Chamas, o ritmo da ação diminui um pouco na primeira parte, para dar lugar à momentos de tensão e suspense.




“O cheiro de rosas e sangue ficou ainda mais forte agora que apenas uma escrivaninha nos separa. Tem uma rosa na lapela do presidente Snow, o que pelo menos sugere uma fonte para o perfume de flor, mas ela deve ser geneticamente aprimorada, porque nenhuma rosa verdadeira exala um aroma como aquele. Quanto ao sangue... eu não sei.” (COLLINS, 2010, p. 28).

              Toda ação gera uma reação e Katniss está descobrindo isso da pior maneira possível. A Capital fecha cada vez mais o cerco e em alguns momentos me senti tão sufocada e sem opções quanto os personagens. E uma pergunta martelou na minha cabeça durante toda a história: “Qual será o preço da liberdade?”
            Claro que para aliviar um pouco a tensão o livro também tem romance. E é aí que Suzanne Collins nos surpreende (mais uma vez) criando um triângulo amoroso convincente. Diferente de tantas mocinhas da literatura que simplesmente não conseguem se decidir com qual dos mocinhos, igualmente bonitos e idiotas, ir ao baile. Já Katniss sabe que sente algo por ambos: Gale, o amigo de infância com quem ela pode conversar abertamente, mas que tem algumas ideias divergentes das dela; e Peeta, o garoto gentil e apaixonado, imprevisível em alguns momentos, e que está disposto a protegê-la ainda que ao custo da própria vida. Mas, venhamos e convenhamos, decidir quem ela realmente ama não é bem a prioridade quando se está presa a um jogo de vida ou morte e o resto do país se prepara para uma guerra.
          Aos poucos a história desenvolve um ritmo acelerado que não decepciona quem se empolgou com o primeiro volume. É uma ótima leitura que já deixa o leitor ansioso pelo desfecho.
            Não quero falar mais sobre o enredo do livro 2 para não dar spoiler do livro 1, para quem ainda não leu. Então termino meus comentários sobre Em Chamas com um trecho que representa muito bem a postura de Katniss nesse livro.

“A coroa preta, que agora parece vermelha como ferro em brasa, lança estranhas sombras em meu rosto dramaticamente maquiado. Katniss, a garota em chamas, deixou para trás suas chamas bruxuleantes, os mantos cheios de joias e as suaves túnicas à luz de velas. Ela agora está tão mortífera quanto o próprio fogo.” (COLLINS, 2010, p. 221).


Continua...

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