Trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins (parte 3)

           

 Olá, pessoas!

                 Primeiro, gostaria de me desculpar pela demora em postar mais resenhas, mas é que ando meio sem tempo e o blogger não está colaborando muito (fica travando ou não publica o post). Mas assim que adiantar minhas leituras volto a postar com mais frequência.

                   E agora, a última parte dos meus comentários sobre a Trilogia Jogos Vorazes...

              Ação, suspense, intrigas políticas e um intenso clima de guerra compõem o cenário formado em A Esperança, último livro da trilogia.

“A lista. Ainda parece pequena demais. Eu devia tentar pensar em algo maior, além de nossa situação atual, em que tenho uma importância crucial. No futuro, pode ser que eu não tenha mais nenhum valor. Será que não devia estar pedindo mais? Para a minha família? Para o restante do meu povo? Minha pele coça com as cinzas dos mortos. Sinto o impacto doentio do crânio contra o meu sapato. O cheiro de sangue e de rosas pinica o meu nariz. O lápis se move ao longo da página por cota própria. Abro meus olhos e vejo as letras trêmulas. EU MATO SNOW.” (COLLINS, 2010, p. 47).

           Katniss não sabe mais em quem confiar e se sente cada vez mais perdida. O mundo parece ter virado de cabeça para baixo, muitas coisas não fazem sentido e os jogos nunca acabam realmente, seus efeitos continuam ecoando nos pensamentos e até mesmo nos pesadelos dos sobreviventes.

“Não estou muito certa de que meus pés estão se movendo em direção à mesa, até ficar a alguns centímetros do holograma. Estendo a mão e toco uma luz verde que pisca rapidamente. Alguém faz a mesma coisa. Finnick, obviamente. Porque apenas um vitorioso veria o que estou vendo tão imediatamente. A arena. Cheia de casulos controlados por Idealizadores dos Jogos. Os dedos de Finnick acariciam um estável brilho vermelho em cima de uma porta.

- Senhoras e senhores...

A voz dele é baixinha, mas a minha ecoa pela sala.

-Está aberta a septuagésima sexta edição dos Jogos Vorazes!” (COLLINS, 2010, p. 270-271).

            O triângulo amoroso – Katniss, Gale, Peeta – sofre várias reviravoltas ao longo dos três livros, cada personagem mostra seu melhor e seu pior lado e eu fiquei ansiosa pra terminar logo e saber com terminaria.

            O final foi um pouco diferente do que eu imaginava, mas nem por isso deixou de ser bom. Na verdade, depois que parei pra pensar e digerir tudo que havia lido, eu percebi que se o final fosse diferente ou mesmo se estivesse de acordo com minhas expectativas eu não teria gostado tanto assim dessa história.

            Minha avaliação final?

            Se achei que Água para Elefantes me fez sentir que era parte da história, o que dizer de Jogos Vorazes?! Eu não só fui transportada para dentro da história, como me senti fazendo parte daquele universo. Apenas por algumas horas tudo que estava ao meu redor simplesmente desaparecia. E quando fechava o livro (muito a contragosto, devo dizer... mas eu precisava comer, dormir... rsrsrsr) eu precisava de um instante para voltar à realidade.  Ainda bem que estou de férias forçadas (entenda-se desempregada ¬¬’), caso contrário provavelmente eu acabaria dormindo menos e perdendo paradas de ônibus só para ter tempo de ler “só mais uma página” – aquela famosa promessa que fazemos a nós mesmos, e descumprimos, quando temos que parar uma leitura muito boa. rsrsr

            Enfim, a trilogia Jogos Vorazes é ótima, totalmente viciante, superou minhas expectativas e me deixou com uma baita de uma DPL. Leitura recomendadíssima!

Até a próxima! 

PS.1: Ainda não assisti ao filme, mas pretendo fazê-lo em breve e só então postarei os comentários sobre ele.

PS.2: Só uma dica: pra evitar ou minimizar os efeitos da depressão pós-leitura (vulgo DPL) de Jogos Vorazes, eu recomendo já ter em mãos algum outro livro ou série que você esteja com muita vontade de ler. Se for de um tema diferente, melhor ainda. Eu, por exemplo, já estou lendo a saga Alma e Sangue, da Nazarethe Fonseca, literatura vampiresca nacional. Pois é, nada melhor do que um vício para se livrar de outro! heheheh