sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Alma e Sangue: A rainha dos vampiros, de Nazareth Fonseca.


Olá pessoas!

Finalizando as resenhas da série Alma e Sangue, hoje trago meus comentários sobre o quarto e último livro: A Rainha dos Vampiros.
Ao final das aventuras narradas em O Pacto dos Vampiros tudo parece ter terminado bem, mas será que é isso mesmo?
Kara mudou bastante, mas o amor deixou Jan e Ariel cegos para isso. Victor foi o primeiro a perceber, porém nada é tão simples quanto aparenta.
“Kara mostrava-se madura e dona de seus atos, o que era maravilhoso de ser visto. Aquilo que a campeã do rei desejou se realizava: Jan compreendeu que ela o amava e sempre estaria ao seu lado. Mas havia uma pontada suave de frieza, algo bastante novo em se tratando de Kara. ” (FONSECA, 2011, p. 8).
“Era evidente que Vitor estava diante de uma nova ‘Kara’, e isso o atemorizou, causando-lhe um estranhamento que ele escondeu detrás de sua frieza de vampiro.” (FONSECA, 2011, p. 9). 
            Apesar de ter conseguido voltar para os braços de seu amado, Kara cometeu alguns erros no percurso e agora é tarde para voltar atrás. Decisões anteriores cobram seu preço e a vampira precisará, mais do que nunca, confiar em seu amor por Jan.
“O sentimento era realmente de perda. Havia se tornado uma aparição vinda de séculos atrás. Qualquer desavisado, mais sensível ao invisível, que olhasse através das janelas a veria assombrando o velho casarão. Os olhos pareciam estranhos e vazios como dois abismos. A tristeza a trouxera até o velho imóvel e a fazia se perder um pouco mais a cada noite.” (FONSECA, 2011, p. 103).
            Uma antiga inimiga dos poderes ressurge com sede de vingança contra Ariel e todos aqueles que a condenaram.
“Afrodite sempre foi audaciosa e, com o passar os séculos, ficou bem mais. Assim que o dia nasceu (...) foi ver Derek. (...) Seus planos seguiam como esperado, de sorte que logo poderia tirá-lo do Templo e reinar a seu lado. Mas, para isso, era preciso destruir Ariel; na verdade, queria desmoralizá-lo diante dos Poderes; matá-lo seria muito fácil, ela queria mais que isso.” (FONSECA, 2011, p. 115).
Continuo achando Ariel um chato, em momento algum ele me agradou. Parece que ele surgiu apenas para atrapalhar o casal principal.
Os lobos voltam a aparecer, mas achei sua participação na história um pouco fraca. Desde o livro anterior acreditei que eles teriam uma participação bem maior no desfecho da saga, mas a sensação que tive é que apesar de estarem no mesmo “universo” dos vampiros de Alma e Sangue, eles faziam parte de uma história paralela, com seu próprio enredo e personagens principais.
            A Rainha dos Vampiros traz uma história recheada de ação num ritmo acelerado e a respostas para as pontas soltas deixadas nos livros anteriores da série. Além disso, a narrativa em 3ª pessoa passando pelo ponto de vista de vários personagens (recurso usado desde o segundo volume O Império dos Vampiros) confere mais dinâmica e agilidade à leitura. Ainda assim, tenho, mais uma vez, um detalhe do qual reclamar e é sobre a revisão do texto. Pois da metade para o fim do livro encontrei muitos erros de digitação, erros ortográficos e frases cortadas... É como se apenas parte do livro tivesse sido revisada e a outra não.
            Mas de formal geral gostei bastante do último livro da saga, tem romance, ação, mistério, vampiros lindos... rsrsrs. A história de amor de Kara e Kmam é bastante envolvente e, apesar de às vezes parecer novela mexicana de tantos problemas que o casal enfrenta, não pude deixar de me apaixonar e torcer pelos personagens até o fim. (Sim, acho que no fundo sou mesmo romântica. heheh)

“Tudo que ele mais desejava era ir até a vampira, tomá-la em seus braços e beijá-la. Mas as palavras de Radamés estavam na sua cabeça.
- O que faria se soubesse que ela poderia voltar, mas morreria se ficasse ao seu lado?
- Eu a deixaria viver sem minha presença.
O vamprio entendeu o pedido de Radamés e não mudaria o que havia falado. (...) Kara merecia viver. Ela era imortal e precisava sentir isso como um dom, não como uma sentença.” (FONSECA, 2011, p. 355)
Contudo achei o final um tanto corrido, que tudo se resolveu muito rápido, mas talvez se fosse maior a autora tivesse que enrolar um pouco e o ritmo da leitura prejudicado. O desfecho também foi um tanto previsível, mas isso não é algo ruim, afinal se fosse diferente eu não gostaria tanto.
A saga Alma e Sangue é super indicada para quem gosta de romances sobrenaturais com um enredo mais adulto.

Boas leituras e até a próxima!
^-^

PS.: Como já havia comentado na resenha anterior, eu errei na ordem de leitura dos livros e acabei deixando para o final o livro Kara e Kmam: segredos de Alma e Sangue, que na verdade deveser lido logo após o segundo volume da série – O Império dos Vampiros – pois narra alguns acontecimentos que são comentados, mas não explicados completamente em O Pacto dos Vampiros.



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