Olá,
pessoas!
Hoje trago a resenha de um romance
leve e divertido, do tipo conhecido como romance de banca ou literatura de
mulherzinha. Eu não costumava ler muito esse tipo de livro, porque tinha certo
preconceito, achava que eram todos fracos e mal escritos. Bom, eu pensava assim
até que comecei a ler as resenhas da minha amiga Ialy (do blog Minhas Palavras Secretas), que adora
romances de banca e acabou me influenciando, rsrsrs. Então foi que descobri que
esses livros são iguais aos outros romances, eu só precisava descobrir quais os
gêneros que mais me interessam. Tenho preferência pelos romances históricos
e/ou sobrenaturais, e O duque sombrio
se enquadra no primeiro. Mas chega de arrudeio e vamos à resenha!
Lady Hester é uma moça gentil e
inteligente, porém de aparência comum e está acostumada a passar despercebida
em bailes e eventos sociais, principalmente quando em companhia de suas
belíssimas irmãs. Por isso ela agora vive em Barroughby Hall, fazendo companhia
à Duquesa de Barroughby. Lá ela leva uma vida calma até que conhece o Duque
Adrian Fitzwalter, enteado da Duquesa e conhecido na Sociedade como o Duque
Negro por sempre estar envolvido em algum grande escândalo.
“- Recordo-me de ter visto suas irmãs em
Londres, mas não você.
- Sem dúvida o senhor não me notou.
- Está acostumada a ser negligenciada?
- Estou, Vossa Excelência.
- Não me parece muito amarga com relação
a isso. – ele comentou com um sorriso malicioso.
Ela
deu de ombros.
- Minhas irmãs são lindas. Eu não sou.
Não há nada que eu possa fazer a respeito.
- Entendo.
Como
poderia entender? Nenhum hom em tão bonito poderia entender o que é ser o
patinho feio da família” (MOORE, 2012, p. 55-56)
Com sua fama de libertino, Adrian
estava acostumado com belas mulheres, porém vazias e sem personalidade. Então
qual não é sua surpresa quando conhece Lady Hester, a moça de respostas afiadas
e olhar penetrante, capaz de enxergar além da “máscara” do Duque Negro?
“Quanto ao Duque Negro, ele continuava a
intrigá-la. O encontro nos estáulos fora desconcertante, por causa do que ele
dissera, e porque, por mais que tentasse negar, achara excitante estar sozinha
com ele. As histórias que ouvia ao seu respeito o descreviam como um homem
dedicado apenas ao próprio prazer. No entanto, se este era o caso, por que
sustentava generosamente uma mulher que não fazia segredo de sua aversão por
ele? (...) Um comportamento incomum para o patife como egoísta.” (MOORE, 2012,
p. 94)
O livro foi publicado pela Harlequin
na sua série de Romances Históricos e só depois de ler descobri que ele foi
originalmente publicado em 1997 como o segundo título da série Most Unsuitable Men. Os outros títulos
são: The Wastrel (1996) e The Rogue's Return (1997), que não
encontrei em português e provavelmente não foram publicados no Brasil.
Com uma narrativa em 3º pessoa,
alternando entre os pontos de vista de Adrian e Hester, O duque sombrio foi uma leitura envolvente, divertida, leve e
rápida, mas sem muitas pretensões. Ótima distração para uma tarde ociosa. Os
diálogos entre o casal principal são dinâmicos e logo da cara dá pra perceber a
química perfeita deles. Tem ainda algumas partes engraçadas, mas o foco mesmo é
o desenvolvimento do romance desde a primeira troca de olhares curiosos até o
momento em que vão se conhecendo melhor e descobrindo os segredos um do outro.
“Ele a aborrecera. Não tivera a intenção
de fazê-lo, mas compará-la a uma governanta não era lá muito um elogio, e lamentava
tê-la ofendido.
O que estava fazendo, sentindo esse tipo
de coisas? Era o Duque Negro, e nenhuma mulher decente deveria se aproximar
dele.
- Parece estar cansado, Vossa Excelência.
Acho que deveria ir para a cama.
- E vou. Quer me acompanhar?” (MOORE,
2012, p. 99)
A história é envolvente e
empolgante, tanto que mesmo lendo à noite e morrendo de sono não consegui parar
até chegar a última página. Uma boa leitura e ganhou 4 estrelas no Skoob.
Recomendo para quem gosta do gênero e deseja passar uma tarde (ou quem sabe uma
noite de insônia? rsrs) de leitura agradável e descontraída, sem grandes
pretensões.
Boas
leituras e até a próxima!
^-^
Ui! Só pelos quotes já quero ler!!!
ResponderExcluirMas é um livro adulto? Não sei dizer se isto ficou explícito ou não na resenha.
Beijos,
Vinícius - Livros & Rabiscos
Oi, Vinícius!
ExcluirOlha, pra mim romance de banca é sempre voltado para o público adulto, pois normalmente tem agumas cenas mais hot ou insinuações com uma conotação mais erótica. Esse é um romance bem leve, no máximo um beijo aqui outro ali, rsrs.
Beijos e obrigada pela visita.
^-^
Recebi esse livro da editora já tem um tempinho, mas estou esperando para encaixá-lo entre uma leitura e outra. Fiquei mais tranquila depois de ler a sua resenha, agora sei que é uma boa leitura, mesmo não sendo assim tão profunda.
ResponderExcluirBjs, @dnisin
http://www.seja-cult.com/
Pois é, Denise, romances de banca nunca são lá muito profundos, mas são um bom entretenimento. Aproveita e lê logo o seu, a leitura é bem rápida. Recomendo.
ExcluirBeijos e obrigada pela visita!
^-^
Anaaaaa ;D
ResponderExcluirMuito honrada com a menção! <3
Ainda não li este, mas vai entrar para lista com certeza.
E por sua causa, e da minha afilhada Aline Negosseki, estou ficando cada dia mais apaixonada por romances históricos.
Essa é uma característica dos bons romances, não nos deixam largar até o final! E realmente é como você disse, o propósito de muitas leituras de banca é apenas descontrair. Afinal, de coisas sérias para ler e estudar eu já tenho uma pilha bastante vasta. hahaha
Beijinhos ;*
Vixi, mulher, nem me fale de leituras sérias, estou fugindo delas. Me pergunto como vou conseguir voltar a ler textos acadêmicos quando for necessário (pra especialização, pros artigos da vida... aff ¬¬'). Enquanto isso vou aproveitando todos os momentos livres pra dar conta da minha pilha de livros mais "leves" (só no conteúdo, pq no tamanho...) encalhados na estante, hehe.
ExcluirBeijos e obrigada pela visita!